8 de outubro de 2012

Star trek da ficção á realidade, um motor de "cristal de dilítio".

Fãs de Star Trek, tomem nota: Sente-se, antes de ler a frase seguinte ou se preparem para desmaiar.

 
Universidade de Alabama-Huntsville (UAH aerospace engineers) em uma parceria da NASA, Boeing e Oak Ridge National Laboratory, estão investigando como construir motores para foguetes de fusão de deutério, o que possibilitaria a viagem espacial em alta velocidade.

De acordo com a Txchnologist, uma revista online da General Electric, este reator de fusão seria alimentado por "algumas toneladas" de deutério  (um isótopo pesado do hidrogênio) e lítio-6 (uma molécula estável de lítio) em uma estrutura cristalina - daí surge o aclamado "cristal de dilítio". Tecnicamente, o dilítio é uma molécula com dois átomos de lítio em ligação covalente, enquanto o lítio-6 possui seis átomos ligados. Mesmo assim, é fácil entender a tentação em utilizar o nome do elemento fictício usado para Empresa de energia de Star Trek.

"Os fãs de Star Trek adoram, especialmente quando chamamos o conceito de "uma unidade de impulso", diz um membro da equipe de Ross Cortez, do Aerophysics Research Center .

O novo motor, chamado "Charger-1 Gerador de Energia de Pulso", seria construído no espaço, enquanto todo o restante da nave, para evitar as dificuldades de engenharia, seria construído na atmosfera terrestre, assim como a Estação Espacial Internacional. Depois de pronto, o reator seria acoplado à nave e milhões de amperes passariam através dos fios super finos de lítio, em pulsos de 100 nanossegundos. Isso poderia gerar mais de três terawatts de potência. Tais fios se vaporizariam em plasma, que seria recolhido pelo núcleo de deutério e lítio-6, induzindo a uma reação de fusão.

(Diagrama conceitual da equipe de motores impulso de fusão. Imagem cedida por Ross Cortez / UAH)


A energia originada da fusão seria forçada para fora da parte traseira da nave, em um fenômeno chamado "pinça-z", utilizando um "bico magnético", que é um componente que também está sendo desenvolvido pela equipe. O potencial de energia máxima do motor seria de mais de 100.000 Km/h. Como efeito de comparação, esta é a mesma velocidade da Terra ao dar sua volta ao redor do Sol.

O objetivo final do projeto é desenvolver um sistema de propulsão á fusão nuclear até 2030 que pode fazer uma viagem da Terra para Marte em cerca de três meses, cerca de duas vezes mais rápido do que poderia ir com um motor de fissão nuclear, um outro projeto também investigado, mas tem ainda não foi construído. Hoje em uma viagem á Marte levamos em torno de seis a oito meses.


 Comentando: Apesar do canaltech trazer no título da matéria que a nave iria com o novo motor alcançar a velocidade da luz, o que imagino ser um chiste, não deixa de ser uma notícia curiosa, afinal a NASA está demonstrando esforço em buscar novas tecnologias para melhorar a velociade de seus veículos espaciais.

Estamos em um caminho onde se busca ir cada vez mais longe e muito mais rápido.
Quem sabe daqui alguns anos não possamos ver missões com seres humanos indo para Marte. :)
E também possamor ver que esta tecnologia desenvolvida hoje sendo tida como extraterrestre! Como sempre XD!





Fonte: http://txchnologist.com/
           http://canaltech.com.br

 

Um comentário:

Anônimo disse...

Parece que o canaltech corrigiu pra 2x a velocidade atual

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